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Grupo NOV constrói equipamento ambiental na ETAR de Parada em Maia

Data da notícia: 1 Fevereiro 2022

Através de concurso público internacional, o Município da Maia contratou o consórcio constituído por NOV Pro Construções, BioSmart – Soluções Ambientais e Lena Engenharia e Construções para a “Construção de Decantador Secundário e Sistema Mecânico de Desidratação de Lamas na ETAR de Parada”.

O concurso, foi atribuído ao Consórcio por um valor superior a 1,1 milhões de euros e tem a duração previsível de cerca de 1 ano.

A empreitada, de acordo com o caderno de encargos, garantirá a execução das obras de construção civil, equipamentos e instalações elétricas e automação, relativas à beneficiação da ETAR de Parada (4.º decantador secundário e espessamento mecânico de lamas biológicas).

Este investimento permitirá ampliar a capacidade de tratamento de águas residuais da estação e preparar a infraestrutura para poder, num futuro próximo, efetuar o designado tratamento terciário dos efluentes.

De acordo com informação do Município, “desde 1992 que a ETAR de Parada apoia uma parte significativa da bacia hidrográfica do rio Leça, tratando os efluentes de cerca de 75% do Concelho da Maia e de uma grande parte da freguesia de S. Mamede Infesta, do Concelho de Matosinhos. A ETAR de Parada abrange um total de mais de 80.000 habitantes, tratando um caudal médio de 18.000 m3/dia.”

O processo de tratamento do efluente é caracterizado por duas fases. A primeira fase assenta no tratamento da fase líquida, consistindo no tratamento preliminar (gradagem e desarenação), tratamento primário (decantação) e tratamento biológico (por lamas ativadas). A segunda fase consiste no tratamento da fase sólida, consistindo no espessamento, digestão anaeróbia (sem oxigénio, a quente) e desidratação mecânica.

As lamas obtidas no processo de tratamento são alvo de digestão anaeróbia, aproveitando-se também o biogás para produção de eletricidade.

A lama é, no final, desidratada e enviada para a Estação de Compostagem de Lamas contígua à ETAR. Nesta instalação é produzido um corretivo orgânico denominado Agronat.